Atualização da Portaria SVS/MS n° 344/1998

Atualização da Portaria SVS/MS n° 344/1998

Norma da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada nesta quinta-feira (17/8), alterou o tipo de receita médica exigida para a compra de medicamentos contendo a substância buprenorfina na forma de adesivos com matriz transdérmica. Dentro de 30 dias, a compra desses medicamentos será feita por meio da receita de controle especial em duas vias, não mais com a receita amarela, que só pode ser impressa por autoridades sanitárias.

A decisão da Agência se deve em razão das características e das tecnologias farmacêuticas do produto. Também foram considerados dados de monitoramento da segurança de uso desse tipo de medicamento no Brasil.  As vendas de medicamentos contendo buprenorfina na forma de adesivos continuarão a ser registradas no sistema eletrônico de controle de medicamentos da Anvisa, Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), o que permitirá o acompanhamento dessa nova medida.

Lurasidona

A mesma norma, Resolução RDC n° 169/2017, incluiu a substância lurasidona na lista de substâncias sujeitas a controle especial. Essa classificação ocorre devido à fase final do processo de registro de medicamento novo à base desta substância. Após a avaliação do registro, o medicamento, que será indicado para o tratamento da esquizofrenia e da fase depressiva do transtorno bipolar, só poderá ser dispensado mediante apresentação da receita de controle especial em duas vias.

 

A Resolução RDC n° 169/2017 é uma atualização da Portaria SVS/MS n° 344/1998, que dispõe sobre as medidas de controle para substâncias entorpecentes, precursoras, psicotrópicas e outras sob controle especial.  São consideradas substâncias sujeitas a controle especial no Brasil aquelas elencadas nas listas do Anexo I da referida Portaria.

 

As atualizações das listas estão disponíveis no seguinte endereço: http://portal.anvisa.gov.br/lista-de-substancias-sujeitas-a-controle-especial

Fonte: www.anvisa.gov.br

 

 

Rádio News Farma: a voz do farmacêutico no Brasil

Rádio News Farma: a voz do farmacêutico no Brasil

Rádio NewsFarma: CFF lança novo canal de comunicação

Neste dia 5 de agosto, Dia da Farmácia, os farmacêuticos e a população brasileira ganham um novo canal de comunicação: a Rádio online News Farma, do sistema Conselho Federal/Conselhos Regionais de Farmácia (CFF/CRFs). Com o slogan “A Voz do Farmacêutico no Brasil”, a rádio promete ser fonte permanente de informação sobre saúde e também sobre assuntos relacionados à Farmácia e as entidades farmacêuticas. A rádio News Farma ainda proporcionará aos ouvintes o acesso a notícias atualizadas sobre política, economia e até esportes. Tudo isso, aliado a músicas da melhor qualidade.

Parte do conteúdo produzido será disponibilizado, via agência contratada, para rádios de todo o país. O presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João, evidencia a importância de toda a categoria farmacêutica e a sociedade conhecer e participar desse novo projeto. “Por meio da rádio News Farma, além de divulgar informações sobre o sistema CFF/CRFs e a profissão farmacêutica, abordaremos temas relacionados ao cuidado com a saúde da população e teremos um canal direto com os ouvintes, farmacêuticos ou cidadãos em geral”, explica.

A programação inclui editorias como Conversa com o Presidente, CFF em Ação, Boletim do Conselheiro Federal, CRF em Foco e Agenda Farmacêutica. As matérias jornalísticas abordam desde a regulamentação que rege o exercício profissional e as diferentes áreas de atuação do farmacêutico até informações voltadas à educação em saúde, tendo como referência o conhecimento e a capacidade técnica dos farmacêuticos.

Outro atrativo é o perfil musical selecionado. O repertório agradável contempla 50% de Música Popular Brasileira, incluindo rock nacional, 35% de pop e rock internacional e 15% de samba. A produção de conteúdo é de responsabilidade de uma agência especializada, em parceria com a equipe de comunicação do CFF.

A News Farma online pode ser acessada por meio do link: www.newsfarma.org.br. Dentro de alguns dias, a rádio poderá ser ouvida também por meio de celular, por meio de aplicativo para Android e iOS.

Fonte: Comunicação do CFF

INFORMATIVO FARMÁCIA NA PRÁTICA – SÉRIE SOROS – N° 04

INFORMATIVO FARMÁCIA NA PRÁTICA – SÉRIE SOROS – N° 04

INFORMATIVO FARMÁCIA NA PRÁTICA – SÉRIE SOROS – N° 04

📣Plantão Farmácia na Prática – Sempre trazendo Curiosidades, Novidades e Atualidades do Mundo Farmacêutico!!! 💊💊📣📣📣 Soro antibotrópico (IVB)

Soro antibotrópico (IVB)

Composição:

O soro antibotrópico é uma solução purificada de imunoglobulinas específicas, obtidas de soro de eqüídeos hiperimunizados com veneno de serpentes do gênero Bothrops. O soro é purificado por digestão péptica e fracionamento salino. Usa-se fenol como preservativo a 0,35%. Cada mililitro neutraliza 5,0 mg de veneno de referência de B. jararaca, em camundongos.

Indicações:

Para o tratamento de acidentes comprovados de picadas de serpentes do gênero Bothrops (jararaca, jararacussu, urutu, cotiara e outras).

Observação:

Este soro não deve ser usado em acidentes provocados por serpentes dos gêneros: Crotalus (cascavel), Lachesis muta (surucucu, surucutinga, pico de jaca) e Micrurus (corais venosas).

Posologia e via de administração:

Devido à dificuldade de se saber a quantidade de miligramas de veneno inoculada, considerar, para efeito de posologia, o seguinte critério:

Casos Leves: Edema local discreto. Tempo de coagulação até 15 minutos. Aplicar 4 ampolas.

Casos Moderados: Edema local evidente. Tempo de coagulação até 60 minutos. Dor regional, sudorese, vômitos. Aplicar 8 ampolas.

Casos Graves: Edema local intenso, adenite regional e à distância, halo eritematoso e hemorrágico, hematúria, albuminúria, sudorese, hematêmese, melena, hemorragias externas. Aplicar 12 ampolas.

Observações:

Os acidentes ofídicos nas crianças são sempre mais graves, e a dose de soro nunca deve ser inferior à recomendada para o adulto. A determinação do tempo de coagulação tem sido usada como parâmetro da eficácia da dose de antiveneno. Se após 12 horas do início do tratamento o sangue estiver incoagulável, deve-se realizar uma soroterapia adicional para neutralizar 100 mg de veneno, por via intravenosa (2 ampolas).

Precauções necessárias para a administração do soro:

A aplicação dos soros contra picadas de animais peçonhentos deve ser precedida por teste de sensibilidade.

Teste de sensibilidade:

Teste por escarificação – provoca-se uma escarificação na pele e, em seguida, pinga-se uma gota do antiveneno. Leitura em 15 minutos.

Teste intradérmico:

Teste intradérmico: dilui-se 0,1 ml do antiveneno em 0,9 ml do soro fisiológico. Em seguida, aplica-se 0,1 ml dessa diluição por via intradérmica na face anterior do antebraço. Fazer, concomitantemente, teste-controle com o diluente, usando o mesmo volume (0,1 ml). Leitura em 15 minutos. O teste é positivo quando houver aparecimento de pápula maior que o do teste-controle e, especialmente, quando há formação de pseudópodos. Pacientes com históricos de reações alérgicas ou que já receberam soros heterólogos devem ser observados mais atentamente durante a aplicação do soro, devido a possibilidade de ocorrência de reação anafilática.

Reações posteriores à soroterapia:

A injeção de globulinas pode desencadear, em alguns pacientes, a doença do soro, que se manifesta entre 5 a 20 dias depois da soroterapia. Caracteriza-se por febre, urticária, dores articulares, linfoadenopatia. Deve ser tratada com anti-histamínicos e corticosteróides.

Conservação:

Entre 4 e 8ºC, evitar congelamento

Apresentação:

Ampolas de 10 ml com capacidade de neutralizar 50 mg de veneno de referência de B. jararaca em camundongos.

Prazo de validade:

Indicado na caixa.

APLICAÇÃO SOB SUPERVISÃO MÉDICA

Produzido por INSTITUTO VITAL BRAZIL S/A

Fonte: http://www.vacinas.org.br/novo/soros_heter_logos/antibotr_pico.htm

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INFORMATIVO FARMÁCIA NA PRÁTICA – SÉRIE SOROS – N° 03

INFORMATIVO FARMÁCIA NA PRÁTICA – SÉRIE SOROS – N° 03

INFORMATIVO FARMÁCIA NA PRÁTICA – SÉRIE SOROS – N° 03 📣Plantão Farmácia na Prática – Sempre trazendo Curiosidades, Novidades e Atualidades do Mundo Farmacêutico!!! 💊💊📣📣📣

SORO ANTICROTÁLICO

O soro anticrotálico é uma solução de imunoglobulinas específicas purificadas, obtidas de soro de eqüinos hiperimunizados, com venenos de serpentes do gênero Crotalus.

FÓRMULA

Uma ampola de 10 ml contém:

imunoglobulinas de origem eqüina que neutralizam, no mínimo, 15 mg de veneno-referência de Crotalus durissus terrifus (soroneutralização em camundongos).
fenol 0,035 g
solução de cloreto de sódio a 0,85% qsp 10 ml

INDICAÇÕES

Para o tratamento de envenenamento provocado pelas picadas de serpentes do gênero Crotalus (cascavel). A sua utilização se impõe, mesmo quando são esperadas reações adversas, com os cuidados recomendados para tais eventualidades.

NOTA: NÃO É INDICADO nos acidentes causados por jararaca, jararacuçu, urutu, cotiara, coral ou surucucu.

CARACTERIZAÇÃO DOS ACIDENTES CROTÁLICOS

Cerca de 10% dos acidentes ofídicos ocorridos no Brasil são causados por serpentes do gênero Crotallus. As manifestações no local da picada, quando presentes, são discretas e caracterizam-se por edema leve e parestesia. As manifestações sistêmicas do envenenamento caracterizando-se por:

  • queda das pálpebras (ptose palpebral) e paralisia da musculatura facial (fácies neurotóxico ou miastênico);
  • distúrbios oculares, como: turvação visual, visão dupla (diplopia), alteração do diâmetro pupilar (midríase ou miose), fotobia, dificuldade de movimentação do globo ocular (oftalmoplegia);
  • paralisia dos músculos respiratórios, que pode evolui para insuficiência respiratória;
  • dores musculares generalizadas;
  • escurecimento da urina (mioglobinúria), que pode evoluir para insuficiência renal aguda (IRA);
  • sangramentos espontâneos (gengivas, pele) e alteração da coagulação sangüínea.

TRATAMENTO

Aplicar o soro específico, em doses adequadas, o mais precocemente possível.

DOSE E VIA DE ADMINISTRAÇÃO

 

Caso Moderado

Caso Grave

  • Facies miastânico/visão turva discreta ou evidente
  • Tempo de coagulação geralmente normal
  • Mialgia discreta ou ausente oligúria ou anúria ausente
  • Facies miastênico/visão turva evidente
  • tempo de coagulação normal ou alterado
  • Mialgia presente
  • Escurecimento da urina presente (vermelha, marrom) oligúria ou anúria presente
10 ampolas I.V. 20 ampolas I.V.

 

A aplicação do soro por via intravenosa (I.V.) proporciona melhores resultados em tempo mais curto. No entanto, na impossibilidade de ser utilizada esta via, o soro pode ser administrado por via subcutânea. A necessidade da administração de doses adicionais, relativas àquelas recomendadas inicialmente, deve ser avaliada de acordo com o quadro clínico e pelo Tempo de Coagulação (TC).

OBSERVAÇÃO: A soroterapia deve ser efetuada sob supervisão médica, em ambiente hospitalar, preparado para uma eventual ocorrência de reações anafiláticas. No entanto, na impossibilidade, após o tratamento de emergência, específico ou não, encaminhar o paciente ao serviço de saúde mais próximo.

ADULTOS E CRIANÇAS RECEBEM A MESMA DOSE DE SORO

RECOMENDAÇÕES GERAIS

  • Manter o pacientes hidratado (fundamental na prevenção da insuficiência renal);
  • Não usar garrotes ou torniquetes;
  • Não aplicar substâncias (querosene, amoníaco, etc.) no local da picada;
  • Não administrar bebidas alcoólicas;
  • Manter o paciente em repouso, evitando caminhar.

RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS

Uma vez estabelecida a insuficiência renal aguda (IRA), o tratamento segue o mesmo princípio das demais formas de IRA. Devido ao hipercatabolismo, deve ser considerada a necessidade de instalação precoce de métodos dialíticos.

REAÇÕES ADVERSAS À SOROTERAPIA

  1. Reações precoce: são de freqüência variável e ocorrem dentro das primeiras 24 horas após a administração do soro. São de caráter anafilático ou anafilactóide, podem ser graves e necessidade de cuidados médicos adequados e imediatos. Estas reações ocorrem com mais freqüência entre pacientes anteriormente tratados com soros de origem eqüina ou que já tiveram contato com equídeos.

Prevenção das reações:

 

  1. Solicitar informações do paciente quanto ao uso anterior de soro eqüino (antidiftérico, antiofidico, anti-rábico, antitetânico) e quanto a problemas alérgicos de naturezas diversas. Face a afirmações positivas, considerar o potencial de reações adversas para esse paciente.
  2. Administrar anti-histamínicos com 15 minutos de antecedência da aplicação de soro na dose recomendada.
  3. O teste de sensibilidade tem sido abandonado da rotina no tratamento com soros heterólogos, pois não tem mostrado eficiência para prever a ocorrência de reações, retarda a soroterapia, além de poder desencadear, pois si mesmo, reações alérgicas.

Tratamento das reações adversas precoce:

Na ocorrência de reações, interromper a soroterapia e iniciar o tratamento, conforme a intensidade. No caso de urticária generalizada, crise asmatiforme, edema de glote ou choque, administrar imediatamente ADRENALINA aquosa 1:1000, via subcutânea ou intramuscular, na dose de 0,3 a 0,5 ml em adultos e 0,01 ml/kg em crianças, podendo ser repetida a cada 5 ou 10 minutos, conforme, recomenda-se ainda a utilização de broncodilatadores inalatórios ou Aminofilina por via parenteral. Os corticosteróides e anti-histamínicos exercem papel secundário no controle dessas reações, podendo ser também utilizados.Após a remissão do quadro de hipersensibilidade, restituir a soroterapia, conforme a dose recomendada inicialmente.

  1. Reações tardias: são em geral, benignas e ocorrem entre 5 e 24 dias após a administração do soro. Caracterizam-se por: febre, urticária, dores articulares, aumento dos gânglios e, raramente, comprometimento neurológico ou renal. Esta reação é conhecida pelo nome de “Doença do Soro” e é tratada de acordo com a sua intensidade, através da administração de corticosteróides, analgésico ou anti-histamínicos.

APRESENTAÇÃO E CONSERVAÇÃO

O produto apresenta-se em ampolas de 10 ml e deve ser conservado em geladeira, entre 4 e 8ºC.

NÃO CONGELAR

PRAZO DE VALIDADE

O prazo de validade do lote está indicado na embalagem.

PRODUZIDO POR
INSTITUTO BUTANTAN
Av. Vital Brasil, 1500 – Butantã
CEP 05503-900 – São Paulo – SP
Serviço de atendimento ao consumidor (011) 814-3816

Fonte: http://www.vacinas.org.br/vacinas24.htm

#farmacianapratica

 

 

INFORMATIVO FARMÁCIA NA PRÁTICA – SÉRIE SOROS – N° 02

INFORMATIVO FARMÁCIA NA PRÁTICA – SÉRIE SOROS – N° 02

 

INFORMATIVO FARMÁCIA NA PRÁTICA – SÉRIE SOROS – N° 02

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O soro antielapídico é uma solução de imunoglobulinas específicas purificadas, obtidas de soro de eqüinos hiperimunizados, com venenos de serpentes do gênero Micrurus (corais verdadeiras).

 

Fórmula

Uma ampola de 10 ml contém: imunoglobulinas de origem eqüina que neutralizam, no mínimo, 15 mg de veneno-referência de Micrurus frontalis (soroneutralização em camundongos).

Indicações:

Para o tratamento dos envenenamentos provocados por picadas de serpentes do gênero Micrurus (corais verdadeiras). A sua utilização se impõe, mesmo quando são esperadas reações adversas, com os cuidados recomendados para tais eventualidades.

Nota: NÃO É INDICADO nos acidentes causados por jararaca, jararacuçu, urutu, cotiara, cascavel ou surucucu.

Caracterização dos acidentes elapídicos:

No local da picada não se visualizam alterações, podendo haver sensação de parestesia.

 

As manifestações sistêmicas caracterizam-se por:

queda da pálpebras (ptose palpebral) e paralisia da musculatura facial (facies neurotóxico ou miastênico);

distúrbios oculares: turvação visual, visão dupla (diplopia), alteração do diâmetro pupilar (midríase ou miose), fotofobia, dificuldade de movimentação do globo ocular (oftalmoplegia);

paralisia dos músculos respiratórios que pode evoluir, nos casos graves, para insuficiência respiratória.

Tratamento:

Aplicar o soro específico, em dose adequada, o mais prococemente possível.

Dose e vias de administração:

Considerar o acidente elapídico como GRAVE, pelo risco de insuficiência respiratória. É recomendada a dose de 10 ampolas de soro antielapídico, por via intravenosa (I.V.). A aplicação de soro por via intravenosa proporciona resultados em tempo mais curto. No entanto, na impossibilidade de ser utilizada esta via, o soro pode ser administrado por via subcutânea. A necessidade da administração de doses adicionais, relativas àquelas recomendadas inicialmente, deverá ser avaliada de acordo com o quadro clínico apresentado pelo paciente.

 

Observação:

A soroterapia deve ser efetuada sob supervisão médica, em ambiente hospitalar, preparado para uma eventual ocorrência de reações anafiláticas. No entanto, na impossibilidade, após o tratamento de emergência, específico ou não, encaminhar o paciente ao serviço de saúde mais próximo.

 

ADULTOS E CRIANÇAS RECEBEM A MESMA DOSE DE SORO

Recomendações gerais:

Não usar garrotes ou torniquetes;

Não fazer incisões no local da picada;

Não aplicar substâncias (querosene, amoníaco, etc.) no local da picada;

Não administrar bebidas alcoólicas;

Manter o paciente em repouso, evitando caminhar;

Manter o paciente hidratado.

 

Recomendações especiais:

Em caso de insuficiência respiratória, poderá ser necessário recorrer à ventilação artificial, até que haja a recuperação dos movimentos respiratórios.

 

Reações adversas à soroterapia:

Reações precoces:

São de freqüência variável e ocorrem dentro das primeiras 24 horas após a administração do soro. São de caráter anafilático ou anafilactóide, podem ser graves e necessitam de cuidados médicos adequados e imediatos. Estas reações ocorrem com mais freqüência entre pacientes anteriormente tratados com soros de origem eqüina ou que já tiveram contato com equídeos.

 

Prevenção das reações:

Solicitar informações do paciente quanto ao uso anterior de soro eqüino (antidiftérico, antiofídico, anti-rábico, antitetânico) e quanto a problemas alérgicos de naturezas diversas. Face a afirmações positivas, considerar o potencial de reações adversas para esse paciente.

 

Administrar anti-histamínicos com 15 minutos de antecedência da aplicação de soro na dose recomendada.

 

O teste de sensibilidade tem sido abandonado da rotina no tratamento com soros heterólogos, pois não tem se mostrado eficiente para prever a ocorrência de reações, retarda a soroterapia, além de poder desencadear, por si mesmo, reações alérgicas.

 

Tratamento das reações adversas precoces:

Na ocorrência de reações, interromper a soroterapia e iniciar o tratamento, conforme a intensidade. No caso de urticária generalizada, crise asmatiforme, edema de glote ou choque, administrar imediatamente ADRENALINA aquosa 1:1000, via subcutânea ou intramuscular, na dose de 0,3 a 0,5 ml em adultos e 0,01 ml/kg em crianças, podendo ser repetida a cada 5 ou 10 minutos, conforme e necessidade.

 

Na presença de crise asmatiforme, recomenda-se ainda a utilização de broncodilatadores inalatórios ou aminofilina por via parenteral. Os corticosteróides e anti-histamínicos exercem papel secundário no controle dessas reações, podendo ser também utilizados. Após a remissão do quadro de hipersensibilidade, reinstituir a soroterapia, conforme a dose recomendada inicialmente.

 

Reações tardias:

São em geral, benignas e ocorrem entre 5 e 24 dias após a administração do soro. Caracterizam-se por: febre, urticária, dores articulares, aumento dos gânglios e, raramente, comprometimento neurológico ou renal. Esta reação é conhecida pelo nome de “Doença do Soro” e é tratada de acordo com a sua intensidade, através da administração de corticosteróides, analgésicos ou anti-histamínicos.

 

Apresentação e conservação:

O produto apresenta-se em ampolas de 10 ml e deve ser conservado em geladeira, entre 4 e 8ºC.

 

NÃO CONGELAR

 

Prazo de validade:

O prazo de validade do lote está indicado na embalagem.

 

Produzido por:

Instituto Butantan

Avenida Vital Brasil, 1500, Butantã

CEP 05503-900, São Paulo, (SP)

Serviço de atendimento ao consumidor (011) 814-3816

Fonte:http://www.vacinas.org.br/novo/soros_heter_logos/antielap_dico.htm

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